O Brasil sempre se destacou pelo estilo de jogo. O futebol arte sempre prevaleceu em terras tupiniquins, porém há algum tempo se “europalizou”, digamos assim. Passou a dar prioridade ao futebol de resultado, ao estilo de jogo truncado e de força, onde verdadeiros “brucutus” têm mais peso que jogadores de talento.
A copa do mundo do ano passado foi um exemplo que o futebol de resultado também às vezes falha, quase sempre pela falta de talento. Dunga priorizou jogadores que como característica principal tem destaque na parte física, um dado que comprova essa tese é que a média de altura dessa seleção foi a maior do Brasil na história das copas.
Se esqueceram que a seleção brasileira tem um diferencial fundamental, que jamais que pode ser ignorado, o futebol arte. O Brasil não pode se dar ao “luxo” de apenas se limitar aos contra-ataques quando possui peças que destroem qualquer padrão monótono de jogo em apenas uma jogada, jogadores como Neymar e PH Ganso são raridades, exceções, jogadores que qualquer seleção gostaria de contar, mas que no Brasil, por causa do futebol pragmático do técnico da seleção, não tiveram a menor chance naquela oportunidade.
Mas isso parece estar mudando com Mano Menezes em 2011. Embora questione algumas escolhas dele, é inegável que está tentando resgatar o futebol ofensivo característico da seleção. Às vésperas da Copa América, em seus treinamentos se vê 3 atacantes, com 2 laterais ofensivos e um meio campo técnico. Talvez o Brasil não vença a competição, mas vamos saber ao menos que aos poucos, estamos resgatando uma coisa que nos consagrou outrora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário