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quinta-feira, 28 de julho de 2011

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Armando Clemente, o pescador de ilusões



No dia 30 de dezembro de 2009, o esporte de Araraquara ficou mais triste, pois perdeu um de seus filhos mais ilustres, o saudoso Armando Clemente, um dos maiores incentivadores do esporte de base da cidade. Aos 81 anos, Armando Clemente, o popular “Clementão”, deixou um legado de jovens formados por ele.
Clementão foi uma das pessoas que mais se doou em prol do esporte da Morada do Sol, revelou vários craques durante o tempo em que garimpou jovens atletas, como Careca e o atual treinador do Santos, Dorival Júnior.
Armando Clemente nunca se gabava por ter formado atletas de renome, seu orgulho estava em tirar crianças e jovens da rua, da criminalidade, drogas e outros malefícios, seu trabalho tinha como base, uma forte razão social.
Durante sua infância, Armando Clemente tentou seguir o sonho de ser jogador de futebol profissional, que acabou não se realizando. Mas, devido a toda sua força de vontade e paixão pelo esporte, e claro, sua privilegiada condição física, acabou se destacando em outro esporte, o atletismo. E através dele, Clementão atingiu sua maior glória no esporte, que foi disputar os jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1967, nas provas dos 800m e dos 4x100m.
Antes mesmo de se aventurar no atletismo, Armando já tinha seu time de futebol, formado juntamente com um grupo de amigos, intitulado “Baião de Luar”, onde se reuniam nas rua de Araraquara, de onde saíam para jogar futebol nos diversos campinhos de futebol da cidade. A descontração de todos os finais de semana acabou virando um compromisso.
No intuito de participar das competições oficiais da cidade, o “Baião de Luar” deixa de existir, para dar espaço ao Atlas, já tradicional na cidade.
O nome Atlas é uma referência ao gigante da mitologia grega, que carrega o mundo nas costas. Até se confunde com seu idealizador, pois ambos foram gigantes.
O Atlas continua suas atividades, continua com o propósito e o trabalho social de Armando Clemente, mas com um pouco menos de luz, sem o brilho de seu idealizador. As palavras de Getúlio Vargas em sua carta-testamento se encaixariam muito bem nessa situação, Armando Clemente, sai da vida para entrar para a história!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Calendário e a persistente falta de preparo



É incrível! Ano a ano esse problema se alastra e a única conclusão que posso chegar é a de que a CBF não acha um problema, porque faz tempo, heim!
Nesse ano temos o caso do Santos, muitos jogos anulado devido a proximidade com jogos da seleção, onde o time perde muitos jogadores. Ora, será que não sabiam dessas atuações da seleção, será que não sabiam da Copa América?
Claro que sabiam, mas certamente dá muito trabalho mudar isso, trabalho esse que talvez não seja interessante. Adequar ao calendário europeu traz tantos fatores positivos, jogadores terão tempo de descansar, não teremos mais times se desfazendo no meio das competições. Padronização, pelo bem do futebol.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

O Renascimento do futebol Uruguaio



Começou em 2009, perdendo o jogo pra Argentina, onde a seleção foi obrigada a disputar repescagem pro mundial 2010. Ganhou e chegou lá desacreditada.
Foi quarta colocada, deixando pra trás equipes como Brasil e Argentina, rivais que também foram ultrapassados nessa Copa América, onde já falaremos.
Depois de uma copa irretocável, o quarto lugar, melhor jogador da Copa, chegou 2011.
Quase simultaneamente chegou a Copa Libertadores – dessa vez uma competição entre clubes.  Aqui vale uma outra ressalva, há muito tempo uma equipe uruguaia não chegava longe nessa competição.
O Peñarol quebrou esse tabu e só não foi campeão por que pegou um Santos inspirado, em minha opinião e da crítica em geral um dos melhores times do mundo (eu disse um dos, claro que não é o melhor, não precisam me atacar, rs).
O time também chegou a final do mundial sub-17 esse ano, indicando que pode haver uma boa renovação daqui a algum tempo, tanto para 2014, quanto para 2018.
A equipe uruguaia finalizou esse seu renascimento com chave de ouro, conquistando a Copa América, se tornando o maior campeão de Copas América com 15 conquistas.  Deixando pra trás adversários com Brasil e Argentina, citados acima.
Eu como torcedor saudosista que sou, acho maravilhoso este retorno uruguaio com destaque no cenário do futebol mundial. A celeste olímpica mereceu estas conquistam, que a fazem sonhar maiores aspirações no futuro. Tanto com essa geração de Forlán e Cia, como a geração que está por vir.

sábado, 23 de julho de 2011

Seleção é patriotismo?



Mais uma vez o assunto surgiu em um dos diversos debates com os amigos, como de costuma. Será que a seleção brasileira de futebol representa patriotismo.
Em tempos de Copa América o que não faltava é ver brasileiros torcendo pra Argentina, Uruguai, Paraguai. As vezes até contra o Brasil. Será que uma motivação como a Larissa Riquelme nua em caso de derrota basta pra torcer contra nosso país?
A verdade é que, mesmo o Brasil sendo o país do futebol, a seleção brasileira não é um consenso de aprovação geral, tendo em vista que há brasileiros que não se identificam tanto com a seleção.
E esse deve ser mesmo o principal problema, a identificação se perdeu. Algumas pessoas não se consideram mais sendo representada pela equipe. Afonso's da vida com certeza tiveram influência sobre isso.
Agora o fato não pode ser olhado com "vista grossa", é um problema grande, o  Brasil não gozar nem do prestígio de seus torcedores, só que como esse é um problema que se arrastou por um longo tempo, talvez a solução também não seja imediata. A seleção precisa reconquistar seus torcedores. Como?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Fair play



Outro assunto polêmico, debatendo hoje o assunto com o Daniel, chegamos a uma conclusão, que por sinal é a mesma do Kléber. Fair play é uma utopia, não existe, e é uma hipocrisia.
Analisando o jogo Palmeiras x Flamengo, vendo aquele lance algumas vezes. O Palmeiras estava com a bola dominada, Júnior César cai, aí então a bola é colocada pra fora.
Teoricamente o Flamengo deveria devolver a bola, não com um "chutão" mas da onde a bola parou. E o que aconteceu? O Flamengo pediu para que Kléber jogasse a bola pra fora (???). Porquê??
A grande verdade é que em nenhum caso é fair play, nós não consideramos fair play você ser obrigado a tacar a bola pra fora quando está na ponta-esquerda, para receber a bola de volta em um lateral no seu campo de defesa. Sabe, as pessoas falam demais e essa situação não será mudada até se mudarem as regras.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Aviso

Galera que lê o blog,
Desculpem por não postar nada hoje cedo (21), estamos meio sem tempo e os posts a partir de agora serão postados à noite.
ATT
Adriel

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Tatinho, ascenção rápida, porém gloriosa





Uma carreira curta e brilhante, assim podemos definir a trajetória de Eleziel Natanael Placedes, o “Tatinho”, ex-jogador da Ferroviária nos anos 70 que deixou sua marca por aqui, onde atuou até mesmo pela Seleção Brasileira e conquistou vários títulos em sua rápida, porém meteórica Carreira.
Tatinho deu seus primeiros passos no futebol aos 15 anos de idade, onde jogava no Universal da Vila, clube amador de Araraquara. Depois seguiu para o Comercial do Carmo, outra vez pela categoria amadora, onde foi treinado pelos saudosos Anani e Paulo André e conquistou os campeonatos na categoria Infantil e Juvenil.
Após essa passagem vitoriosa pelo Comercial do Carmo, Tatinho jogou no Benfica, também amador, onde foi comandado por Snapeski e Álvaro Fleuri, onde sagrou-se campeão amador. Aquele time é considerado um dos melhores em que Tatinho já jogou, sua formação inicial era: Tatalo; Rui, Hélio Primiano, Nardinho Cruz e Dorinha; Coca, Denis, Ivan e Tatinho, Tite e Baiano. Técnico: Pança
Ainda pelo amador, Tatinho foi convidado pelo finado Picolim a integrar o time amador da Ferroviária, e no primeiro ano, Tatinho conquistou seu segundo título no amador.
Após uma passagem maravilhosa pelo amador, era hora de almejar coisas maiores, foi quando em 1976, subiu para o time profissional, na época comandado pelo treinador Vicente Aremari.
Na Ferroviária o ex-atleta disputou 4 Campeonatos Paulista, e foi comandado por nomes como Vail Mota, Cilinho, Aimoré Moreira, Bazzani, entre outros.
Em 1977 a carreira de Tatinho chegou ao auge, onde foi convocado para a Seleção Brasileira Pré-Olímpica, onde atuou ao lado de craques como Edinho, Júnior, Cláudio Adão, Rosemiro, Mendonça, e muitos outros.
Também em 77, o atleta foi chamado para integrar a Seleção Paulista, e nessa época o time fazia várias excursões internacionais, a equipe visitou países como Peru, Japão, Coréia do Sul, etc.
Pela seleção paulista, em torneio disputado na Coréia, Tatinho foi artilheiro com 38 gols, melhor jogador e campeão da Copa Presidente de Seul.
Após a volta da Seleção Paulista, Tatinho disputou mais um Campeonato Paulista pelo time de Araraquara, porém já tinha várias propostas pra sair, de clubes grandes como Fluminense, Coritiba, entre outros. Porém os diretores da Ferroviária não quiseram o vender, como não houve acerto, Tatinho resolveu encerrar sua carreira precocemente, aos 23 anos.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Paulo Zorello: Uma carreira de sucesso nos esportes de luta



Em 14 anos de carreira, atleta acumula um histórico de vitórias em modalidades diferentes.

Uma carreira cheia de conquistas e muitas vitórias, assim pode-se definir o campeoníssimo Paulo Zorello. O atleta acumula vários títulos dentro de duas modalidades muito concorridas no esporte de contato, o kickboxing e o boxe.
No kickboxing, foram 37 vitórias como profissional que o atleta acumula em sua carreira, 30 foram por K.O. (Nocaute), 14 destas lutas foram realizadas na Europa e por 15 vezes lutou como Campeão Mundial defendendo seu cinturão.
 Zorello começou a treinar Kickboxing na modalidade de Full Contact (modalidade onde as técnicas podem ser executadas com potência total) no início da década de 80 com o Prof. Marcus Tulluis. Depois de uma breve carreira no amador (onde em 18 lutas, conquistou 17 vitórias) estreou no profissional em1987, encerrando sua carreira oficialmente durante o Campeonato Mundial de Belgrado em 2001. Na data foi nomeado diretor mundial da modalidade Full Contact. Conquistou seu primeiro título mundial profissional no dia 1 de março de 91 na cidade italiana de Milão, no Full Contact, ao derrotar por pontos o então campeão mundial, o francês Phillipe Coutellas. Nessa época o brasileiro tornou-se o atleta que ostentou o título mundial por mais tempo (10 anos, 08 meses e 24 dias). Conquistou ainda outros dois títulos mundiais no kickboxing, tornando-se o primeiro atleta Sulamericano Tri Campeão Mundial.
O atleta encerrou sua carreira detendo os títulos de Campeão Mundial, Ibero Americano e Mercosul.
Na categoria Kickboxing o currículum de Zorello é invejável. Quando ainda era amador conquistou os títulos de: Campeão Brasileiro de 86, Campeão Europeu de 90 e Vice-campeão Mundial do mesmo ano. Já na categoria profissional, a rotina de vitórias é mais extensa ainda, e o atleta conquistou vários títulos, dentre eles o de Campeão Brasileiro de 87, Campeão Sulamericano de 88, o Tri Campeonato Mundial em 91, 93 e 94, além dos títulos de Campeão Ibero Americano em 97, Campeão Mercosul de 98, entre outros.
No boxe, Zorello também construiu uma carreira de muitos tentos, simultaneamente ao kickboxing, e embora tenha dedicado a sua carreira mais para o lado do Kickboxing, no boxe o atleta manteve sua rotina de vitórias, atuando sempre de forma invicta, em 20 lutas foram 20 vitórias, incluindo amador e profissional.
Como lutador de boxe já foi campeão várias vezes, dentre os principais títulos estão o de Campeão dos Jogos Abertos do Interior em 85, Campeão Paulista de 86, Campeão do Torneio dos Campeões, também em 86, entre outros. Além de ter feito parte da Seleção Brasileira da modalidade.
Atualmente com 50 anos, formado em Educação Física, Zorello é Consultor e Comentarista do programa K.O. Arena no BandSports, Presidente da Confederação Brasileira de Kickboxing, Presidente da Confederação Pan-Americana de Kickboxing, Vice-Presidente Mundial da WAKO (World Association of Kickboxing Organizations) Pró, Diretor Mundial do Departamento de Full Contact da WAKO, além de ser Proprietário da Academia Corporis, de São Paulo.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Em expansão, MMA carece de padronização mundial



Daniel Monteiro

Esporte que, proporcionalmente, mais cresce no mundo, o MMA (Mixed Martial Arts, ou Artes Marciais Mistas) é a evolução do vale-tudo, modalidade esportiva, de muito sucesso no início da década de 1990, que colocava, frente a frente, lutadores de diversos estilos de luta em uma gaiola, sem regras, onde o vencedor era aquele que nocauteasse o adversário, independente de como isso ocorreria.
Ocorre que, devido à brutalidade do esporte, houve um boicote geral à sua realização, em diversos países, até que fossem estabelecidas regras que resguardassem o atleta, proporcionando condições viáveis à realização de eventos de grande porte e divulgação massiva da luta.
Hoje, existem diversas comissões, associações médicas e órgãos independentes que regulamentam o esporte, preservam o atleta e evitam que a carnificina inicial volte a acontecer. Por um lado (muito positivo), a criação de tais instituições transformou a modalidade. Por outro lado, o excesso de associações é o que provoca a desordem e falta de padronização, vista hoje.
Cito três exemplos de eventos de MMA de grande porte e que têm, respectivamente, regras, categorias e associações discrepantes, o que provoca uma concorrência desnecessária e diminui o ritmo de expansão do esporte.

UFC (EUA) – Maior de todos, é disputado em um cercado de 8 lados, chamado octógono. As lutas têm 3 rounds com 5 minutos de duração. Em disputas de cinturão, a luta desenrola-se por 5 rounds. O atleta é desclassificado quando desfere, de forma INTENCIONAL, golpes como cabeçadas, golpes na região genital, entre outros, ou realiza algum movimento proibido de acordo com as regras (segurar nas grades seguidamente, por exemplo). A luta no chão é permitida, desde que haja movimentação dos lutadores. Cotoveladas e joelhadas também são legalizadas.
O UFC se divide nessas categorias de pesos:
Galo (Bantamweight) - 55 a 61 kg
Pena (Featherweight) - 62 a 66 kg
Leve (Lightweight') - 66 a 70 kg
Meio-médio (Welterweight) - 71 a 77 kg
Médio (Middleweight) - 78 a 84 kg
Meio pesado (Light Heavyweight) - 85 a 93 kg
Pesado (Heavyweight) - 94 kg a 120 kg(limite máximo permitido)

JUNGLE FIGHT (Brasil) – Muito semelhante ao UFC, ocorre em um ringue de boxe e, hoje, é o maior e mais tradicional evento brasileiro. Não são permitidas cotoveladas quando o adversário está no chão, assim como a luta pode ser recolocada em pé caso os atletas estejam próximos de sair da extensão do ringue.
Sem definição de categoria. As lutas são combinadas de acordo com o peso dos atletas.

DREAM (Japão) – Ocorre, também, em um ringue. É o sucessor do Pride e um dos mais valorizados no Japão. Os rounds são de quatro minutos e as lutas têm duração de três rounds. Em caso de empate, mesmo nas disputas de cinturão, há uma morte súbita, onde é apontado o vencedor. Cotoveladas e joelhadas são proibidas. A luta, no chão, não pode ultrapassar o tempo de 1 minuto, seguido, mesmo que haja ação dos lutadores.
O DREAM possui 6 categorias, sendo:
Pena Featherweight - 63 kg
Leve (Lightweight) - 70 kg
Meio-médio (Welterweight) - 76 kg
Médio (Middleweight) - 84 kg
Meio-pesado (Light Heavyweight) - 93 kg
Pesado (Heavyweight) – Sem limite de peso


Entendam. Cada evento pode (e deve) ser independente. Mas da forma como são organizados, é como se fossem esportes diferentes. Para que um lutador saia de um evento para outro, é preciso haver uma mudança de peso, característica de luta e regras. Isso inviabiliza, por exemplo, que lutadores japoneses se dêem bem nos EUA, por conta da diferença das lutas. Ou, então, que haja um campeonato mundial, unificação de títulos (ou mesmo uma associação comum a todos), que garantiria poder junto à mandatários do esporte em geral (como o COI – Comitê Olímpico Internacional).
Outras artes marciais, como Judô, Caratê, Jiu-Jitsu, etc, possuem eventos variados, tem associações nacionais independentes, mas têm padronizações que tornam o esporte, praticado aqui ou no Japão, iguais. Esse é o último passo para que o MMA torne-se, efetivamente, um esporte de sucesso.

sábado, 16 de julho de 2011

Afinal, o que é ser grande?



Ei, você. O que o faz pensar que seu time é grande?

Não leve pro lado pejorativo. Constantemente discutindo isso me veio essa dúvida. Como medir a grandeza de um clube de futebol, como falar que seu time é maior que o meu e vice-versa? Futebol é paixão certo, você não ganha nada quando seu time vence e nem perde nada quando seu time é derrotado. Será que tem como medir paixão? Será que só títulos contam pra definição de grandeza? E história? Ídolos? Torcida? Estrutura? Patrocínios? Atualidade? Identificação?
É meus amigos, ta aí uma boa discussão. Eu sinceramente, não faço comparações de grandeza de times. Não porque esteja em cima do muro, mas porque penso que é uma discussão que se alonga demais e não se chega a conclusão alguma. Por exemplo, um time pode ganhar em um quesito e perder em outro. O que gera outra discussão, qual quesito é mais importante.
Portanto, acho todos os grandes clubes gigantes. Qual é o maior deles? Eu não sei dizer. Você pode até ir em rankings como o da CBF, IFFHS, FIFA e sei lá mais o que, mas saiba que, paixão nunca foi e nunca será uma ciência exata.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Esporte: herança genética




Quase sempre começamos a gostar de esportes por influência de nossos pais. São as pessoas que mais nos ensinam e nos incentivam na prática das atividades. 
A figura paterna é tida como exemplo em muitos aspectos, e com certeza no que se refere a esportes não é diferente. No caso de atletas profissionais, a rotina é tão cansativa, que a ausência na relação com os filhos é mais acentuada, porém não é suficiente para mudar a imagem de “herói” que um filho tem para com seu pai, visto por ele como mais que um pai, um exemplo a ser seguido.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Da falência do futebol



Começo minha primeira participação no adfutbrasil tocando em um tema polêmico: a saúde financeira de nosso esporte bretão, em âmbito mundial. Primeiro, aos fatos. (Dados obtidos, em sua maioria, no ótimo Futebol Finance [http://www.futebolfinance.com/]).

Itália - De acordo com dados da comissão parlamentar de Finanças da Itália, os clubes italianos devem, ao Fisco (Imposto de Renda), mais de 550 milhões de euros em tributos atrasados.  Em contrapartida, os gastos dos times, com salários e encargos (somando os custos de todos os times da série A do Calccio), têm girado na faixa dos 800 milhões de euros. As dívidas bancárias, com empréstimos, ficam fora dessa conta por não ter, disponibilizados, dados de todos os clubes. Contudo, é importante ressaltar que as dívidas do Milan ultrapassam os 600 milhões de reais, enquanto a Inter (outra gigante) deve aproximadamente 500 milhões de reais.

Espanha – Os clubes da Primeira Liga Espanhola têm em conjunto uma dívida de 2.086 bilhões de euros. A maior fatia das dívidas dos clubes é ao fisco com valores a rondar os 627 milhões de euros e em segundo lugar vêm as dívidas à Segurança Social. Os clubes da Primeira Liga Espanhola por norma gastam mais do que ganham, tendo mesmo 6 deles recorrido ao apoio do estado, estabelecendo um plano de pagamento das suas dívidas.

Os 5 cinco clubes com maiores na Espanha
Valencia – 550 milhões de Euros
Real Madrid – 400 milhões de Euros
Atlético Madrid – 300 milhões de Euros
FC Barcelona – 189 milhões de Euros
Deportivo La Coruna – 160 milhões de Euros

Inglaterra - 18 clubes da Premier League respondem por 56% do total devido pelos 732 clubes licenciados pela UEFA em 53 diferentes federações nacionais. A soma devida pelos 18 clubes atinge 4 bilhões de euros e é quatro vezes maior que o total devido pelos clubes da liga espanhola – La Liga – a segunda liga com maior valor em dívidas. Isso em uma liga considerada a mais rica e organizada. Os vinte clubes da liga inglesa registaram perdas totais no valor de 484 milhões de libras (548 milhões de euros) na época 2009/10. A maior parte da fatia de despesas foi gasta em ordenados. Os clubes ingleses pagaram 1,59 mil milhões de euros em salários, o que dá uma média superior a 70 milhões por clube. No entanto, nem todos pagam igual aos jogadores. No topo estão três clubes: Manchester United, Chelsea e Manchester City. Só a dívida do Manchester United beira 850 milhões (2,1 bilhões de reais). É avaliada como a maior pela Uefa.

Ou seja, o futebol tem sido, financeiramente, um esporte BURRO. Uma simples análise administrativa, com olhar gerenciador, faz essa constatação. Nenhuma empresa, para possuir saúde financeira, gasta mais do que arrecada. Caso o faça, ela é obrigada a recorrer à empréstimos, cujos juros são altíssimos. A dependência de empréstimos, ao invés de sanar suas pendências financeiras, apenas as agrava. Fato.
Como controlar essa situação? Cortar gastos, otimizar o trabalho e investir em patrimônios fixos, adquirindo bens duráveis e utilizáveis pela empresa. No caso dos clubes de futebol, a receita é básica: planejamento à médio prazo, com investimento nas categorias de base e formação de jogadores (mais barato do que contratações exorbitantes); estruturação física, com a construção de academias, centros de treinamentos e estádios; a compra ponderada e planejada de reforços, transformando-os em fonte de renda com a estruturação de planos de marketing que promovam o retorno do investimento feito no menor tempo possível; e por final, o fim da dependência dos clubes de futebol junto à investidores e ao estado. O esporte deve ser auto-sustentável.
O Brasil, como sempre, copia as grandes ligas, principalmente nos pontos negativos. Com um agravante. Os clubes brasileiros não têm estrutura, planejamento ou mesmo saúde financeira para investimentos exorbitantes e pagamento de salários astronômicos aos atletas. Contudo, insiste em querer inflacionar o mercado e competir com mercados externos, muito mais fortes do que o nosso.
A consequência é, sem sombra de dúvida, a bancarrota financeira e derrocada do futebol, em âmbito mundial, com claras consequências no Brasil. É preciso investir em gastos planejados, estruturação e gerenciamento profissional dos clubes para minimizar os riscos e impedir que times tradicionais, como Vasco, Milan, Real Madrid, etc, sigam o caminho da Fiorentina, que mudou de nome, declarou falência, foi rebaixada à série D do italiano no começo dos anos 2000, por conta de dívidas e, por um bom período, virou lenda para seus fieis torcedores.
O clube voltou à elite, retomou o nome original e hoje disputa vagas em competições europeias. Contudo, esse foi um caso isolado. Caso haja a falência coletiva do futebol, iniciativas como essa não surtirão efeito. Fica o alerta.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Karatê de Araraquara em boas mãos



O professor Édson Rogério Petroni, faixa preta no karatê, há 10 anos comanda a modalidade do esporte em Araraquara, sendo o diretor técnico da Federação Paulista de Karatê (FPK) e técnico da equipe de competição da Fundesport (Secretaria de Esportes de Araraquara).

Em 2008, Édson foi técnico da Seleção Brasileira de Karatê no mundial, realizado na cidade de Massa Carrara, na Itália. Já em 2009, a equipe comandada pelo professor Petroni conquistou dez medalhas do campeonato nacional de Karatê. O brasileirão da modalidade foi realizado na cidade de Chapecó, em Santa Catarina.

No mês de junho, o professor Petroni comanda uma equipe no Campeonato Mundial de Juniores (WUKO), a cidade está representada com dois atletas convocados, a competição dos jovens atletas será realizada em Buenos Aires, capital da Argentina.

O professor Édson, desde quando assumiu o comando do esporte na cidade há dez anos, vem conseguindo resultados bastante relevantes à nível regional, conseguindo classificar a equipe araraquarense para os Jogos Abertos do Interior, além de ótimos resultados durante os jogos regionais.

Araraquara conta com mais dois profissionais da área, o Professor Fábio Destro Paschoal, auxiliar técnico da equipe, e o professor Agnaldo dos Santos, preparador físico. A junção e a experiência destes dois profissionais deixam a equipe cada vez mais competitiva.

A Fundesport possui escolinhas de esporte por toda cidade e quase sempre os talentos que representam a cidade vem oriundo delas. As crianças quando atingem os 16 anos e começam a se destacar, já passam logo a treinar com a equipe adulta.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Que fase do esporte brasileiro!



[Dica de pauta do meu grande amigo Lucas Guedes]

É meus amigos, o Brasil já viveu tempos melhores no esporte.Ultimamente está difícil torcer pro país, até atletas e modalidades que estávamos acostumados (mal-acostumados, diga-se de passagem) a vencer estamos sofrendo. Vamos listar aqui os revés do esporte bretão apenas nessa última semana:

Doping de César Cielo – embora ele não tenha sido condenado por isso e aparentemente sem querer.

Perca na final da Liga Mundial de Vôlei – essa sim uma surpresa, um time que não perde, estava tentando o décimo título.

Eliminação no Mundial Sub-17 – tá certo que o futebol Uruguaio vive uma grande fase, mas ser eliminado por um 3x0 é demais, não?

Eliminação no Mundial Feminino – Definitivamente essa seleção feminina é algo inconstante, perde quando a gente acha que vai ganhar, ganha quando achamos que vai perder, e assim vai. Sempre um futebol bonito, golaços, dribles, e no fim, aparece um EUA da vida.

F1 – Essa nem preciso comentar, quando nego se conforma com 5-6º lugar é pra pensar.

Seleção na Copa América – que isso? Sério. Empatamos com a Venezuela, depois suamos sangue pra empata com o Paraguai nos últimos minutos e tem jogador falando que foi bom resultado? Olha, depois dessa, começo a concordar com aquela revista inglesa viu. (Que revista? Veja aqui)

Mas não tem só coisa ruim!! O Brasil venceu o Uruguai na Copa Davis de Tênis e agora lutará na repescagem por uma vaga de volta à elite.
QUE FASEEE!!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Relembre: Wanderley "Fogueira"



Wanderley Nonato, o “Fogueira”, é natural de São José do Rio Preto, mas foi em campos araraquarenses que sua carreira foi marcada com história de glórias, títulos e fatos marcantes. Com passagens em clubes de tradição do nosso estado, ex-atleta é um dos mais importantes nomes do futebol do interior paulista.

Fogueira nasceu em 29 de abril de 1942, recebeu o apelido ainda quando garoto por seus cabelos ruivos. Em 1959, começa sua trajetória no futebol, no Fluminense Futebol Clube, um time amador de sua cidade, atuando como lateral-direito, uma posição carente no futebol brasileiro – até nos dias de hoje -.

No ano seguinte, Fogueira inicia no time amador do América de Rio Preto, e no mesmo ano já sobe para o profissional. Neste ano ainda, houve a queda do América para a segunda divisão do futebol paulista.

O jogador atuou durante três anos no time de Rio Preto, 60, 61 e 62, que foi quando o América, com a ajuda de Fogueira conquista o acesso e retorna a elite do futebol paulista.

Sua ascensão meteórica não parou por aí, em 1963 se transferiu para a Ferroviária, mesmo com propostas de clubes como Palmeiras e Portuguesa, Fogueira optou pelo time grená, onde ficou até 1970 e onde marcou época, ao lado de grande nomes como Bazzani , Dudu e Nei.

E ao lado desses craques viveu seus melhores dias na sua carreira, conquistou vários títulos, dentre eles o acesso à primeira divisão em 1966 e o tricampeonato do interior, em 67, 68 e 69.

Na passagem pela Ferrinha houve vários momentos marcantes, como as duas goleadas sobre um dos maiores times da história do futebol. “Nós vencemos por duas vezes o Santos de Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé e Pepe, uma aqui em Araraquara por 4x1 e uma lá em plena Vila, por 5x0”, conta Fogueira.

Ainda em 66, a Ferroviária disputou um amistoso internacional contra o Napoli, da Itália. O jogo terminou 4x0 para o time de Araraquara, foi a consolidação daquele time como um dos melhores do país.

No começo da década de 70, Fogueira foi emprestado ao Corinthians para a disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa – campeonato nacional da época - pelo tempo de 4 meses, tempo esse suficiente para despertar o interesse de outro clube grande da capital, a Portuguesa de Desportos, que no mesmo ano pagou 50 milhões à Ferroviária e o levou para atuar no Canindé.

Pela Portuguesa atuou até 1973, depois atuou por mais dois anos no Comercial de Ribeirão Preto, e, após uma grave lesão no joelho, encerrou a carreira, em 1975 com 32 anos.

Porém, a história de Fogueira com o futebol não para por aí. Após a lesão que o fez abandonar os gramados, Fogueira foi treinador do Comercial e do Tanabi Esporte Clube, da cidade de Tanabi. Em 1978 foi Diretor de Esportes da Ferroviária.

Atualmente, Fogueira reside em Araraquara, onde possui seu próprio negócio.

sábado, 9 de julho de 2011

Relembre: Mauro Pastor



Mauro Rodrigues dos Santos, ou simplesmente “Mauro Pastor”, foi um dos atletas mais vitoriosos de Araraquara. Nascido em 1952 na pequena Pradópolis, no interior de São Paulo, o jogador obteve muito sucesso na sua vida profissional. Na década de 70 chegou a cidade para brilhar e construir sua vitoriosa carreira.

Pastor lembra que ainda cedo começou a ensaiar seus primeiros passos no esporte. “Comecei a jogar futebol aos sete anos de idade, dos sete aos 14 anos eu jogava nas equipes da Usina São Martinho, onde nasci.”, relembra.

Foi jogando no ESAU, um time amador da várzea de Pradópolis, onde Mauro Pastor começou a carreira. “Era um time de funcionários de uma empreiteira de obras. Ali ganhei a chance de jogar e iniciar a carreira, que mais tarde acabou sendo bem sucedida”.
Já em 1970, Mauro Pastor foi iniciar sua carreira: “Fui para a cidade de Guariba em 1970 para jogar a terceira divisão, foi lá que comecei minha carreira profissional”, relata o ex-zagueiro.

Em 1974, a diretoria da Ferroviária foi buscar no Juventus, de Guariba, na região de Ribeirão Preto, o zagueiro que, na época, já era visto por olheiros como uma promessa do futebol.

Dono de uma classe impressionante, Mauro Pastor atuou em Araraquara durante quatro temporadas (1974 até 1978) até ser transferido para o Internacional de Porto Alegre, em 1979. A ida para o clube gaúcho começou a ser arquitetada a partir de um amistoso entre as seleções brasileira e paulista, em 1977.

Ele atuou ainda na seleção brasileira, em 1980 e 81 convocado na época pelo técnico Telê Santana. "A seleção se preparava para o Mundial de 1982 (na Espanha) e eu estava cotado para ser o titular da zaga brasileira, mesmo disputando a posição com o Oscar. Mas 3 meses, antes de disputarmos o Mundialito no Uruguai, machuquei o tornozelo e por 30 dias fiquei parado. Infelizmente, perdi ali a grande chance de disputar o Mundialito e ir para a Espanha", Lamenta.

O apelido Mauro Pastor surgiu nas brincadeiras com os companheiros de Ferroviária. “Talvez por eu for evangélico é que eles começaram a me chamar assim”, brinca Mauro.

“Atuei como atleta profissional durante 23 anos, onde é destacada minha passagem pelos seguintes clubes: Juventus de Guariba, onde atuei de 1970 a 1972; Ferroviária de Araraquara, de 1973 até 1978; Internacional de Porto Alegre, de 1979 a 1984; Colorado Futebol Clube (hoje Paraná Clube), de 1984 a 1985; depois voltei a Ferroviária, de 1985 até 1988, Comercial de Ribeirão Preto de 1889 a 1990 e encerrei minha carreira profissional na Independente de Limeira, onde atuei de 1991 até 1993. Tive ainda a oportunidade de atuar nas seleções Paulista, Gaúcha, Paranaense e Brasileira”, orgulha-se o ex-zagueiro.

Mauro Pastor foi tricampeão brasileiro com o Internacional, em 1979. Fizera sucesso jogando ao lado de jogadores também famosos, como Mauro Galvão, Batista, Chico Spina, Mário Sérgio e o goleiro Benitez.

O ex-zagueiro relembra a formação da seleção brasileira, onde esteve nos anos de 1980 e 1981: Raul; Nelinho, Mauro Pastor, Edinho e Júnior; Batista, Falcão, Zico e Paulo Isidoro; Serginho Chulapa e Eder.

Depois de abandonar o futebol resolveu fixar residência em Araraquara, onde vive ao lado de sua mulher e três filhos.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Projeto Guri


Uma tendência comum em praticamente todos os países do mundo é a preocupação com o bem-estar social. A condição em que muitas famílias e comunidades locais se encontram é uma das maiores dificuldades de nosso país. 

Frente a esta realidade, muitos programas educacionais, culturais e ambientais vêm ganhando força e apoio do setor empresarial e dos cidadãos brasileiros. Na década de 1990 o terceiro setor cresceu, com iniciativas não-governamentais que buscam melhorias para nossa sociedade, e, desde então, vêm se aprimorando. Foi também nesta década que surgiu o Projeto Guri.

Reconhecido como um dos programas mais bem sucedidos na área sociocultural, o Projeto Guri ressalta valores implícitos no ensino musical, dentre eles a concentração, a disciplina, o trabalho em grupo e a apuração da sensibilidade. Sempre com o espírito de participação e compromisso, os profissionais envolvidos com o Guri criam condições para o desenvolvimento das potencialidades desses jovens, contribuindo, desta forma, para a transformação da sociedade.

Hoje o projeto atende cerca de 40 mil crianças e adolescentes mensalmente em mais de 300 municípios de todo o Estado de São Paulo, além de um município fora do estado.

São oferecidos os cursos de violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta doce, flauta transversal, clarinete, saxofone, trompete, trombone, bombardino, tuba, canto coral, violão, cavaco, viola caipira, guitarra, contrabaixo elétrico, persussão, rabeca e macheto e oficinas de lutheria de guitarra/contrabaixo elétrico, violino, macheto e rabeca.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Seleção encanta?



Futebol envolvente e objetivo, é isso que sempre esperamos de nosso selecionado nacional.

O jogo de estreia da Copa América domingo contra a Venezuela mostrou claramente o que nós
torcedores não queremos. Um futebol apático, burocrático, chato. A formação não está dando
certo? E o talento individual? E nossos craques? O que teria acontecido?
Bom, essas respostas são um tanto quanto difíceis de se responder, mas uma coisa é fato:
A seleção feminina ontem deu uma lição de primeira classe nos nossos marmanjos.
Se a bola teimava que não entrar, mesmo o Brasil jogando muito melhor que a fraca seleção
de Guiné, se o brilho da melhor do mundo não estava em dias radiantes, usou-se da
individualidade de outra grande jogadora, Cristiane. Criou toda jogada para o gol da
Érika (e que golaço!), e ainda marcou outros dois tentos.

Depois dessa convincente vitória por 3 a 0 das nossas meninas, esperamos que o que houve domingo com nossa seleção "principal" tenha sido apenas um fato isolado, causado talvez pelo nervosismo de nossas maiores estrelas por uma estreia. Que sabádo frente a sólida equipe Paraguaia possamos ver algo mais agradável, assistir a um futebol digno do nível que estamos acostumados a ver.

Bom, a verdade é que sabado estaremos todos juntos de novo, torcendo por um time em comum, por um time que por algumas horas faz com que esqueçamos nosso trabalho, nossos problemas, nossos clubes e tudo se resume a uma só vontade:

Goleia Brasil!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Bolsa talento em favor do esporte




A Assembléia Legislativa de São Paulo aprovou projeto de lei que cria a Bolsa Talento Esportivo, destinada a atletas matriculados em escolas públicas ou privadas e que se destacam em torneios estaduais ou nacionais, e também a atletas de alto rendimento, que disputam modalidades Olímpicas e Paraolímpicas, individuais ou coletivas.

Para ter direito ao benefício, que pode chegar a R$ 2,4 mil, o atleta deverá estar vinculado a entidades esportivas paulistas há pelo menos um ano. Os interessados não podem estar inscritos em programas semelhantes ou recebendo recursos de patrocinadores.

A avaliação dos pedidos e a concessão das bolsas serão feitas por uma Comissão, instituída pelo secretário de Esporte, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo (SELT), Claury Alves da Silva, e um representante das Federações Esportivas do Estado. O mandato será de dois anos. A Bolsa poderá ser concedida por um prazo de até 12 meses, renovável, mediante avaliação e manifestação da Comissão.

Valores por categorias

Categoria Estudantil


- de 14 a 17 anos, matriculados em instituições de ensino públicas ou privadas, com resultados expressivos em competições escolares estaduais ou nacionais: R$ 415,00

Juniores

- de 17 a 21 anos, com resultados expressivos em nível estadual ou nacional: de R$ 415,00 a R$ 830,00

Nacional

- de 21 anos em diante, com participação em seleções nacionais da respectiva modalidade: de R$ 1.245,00 a R$ 1.660,00

Internacional

- qualquer faixa etária, com participação em Campeonatos Mundiais ou Jogos Pan-Americanos, Parapan-Americanos, Olímpicos e Paraolímpicos: de R$ 2.075,00 a R$ 2.490,00.
Fontes: SECOM e SELT

terça-feira, 5 de julho de 2011

Exercícios físicos devem ser feitos com orientação profissional



A prática de atividades físicas proporciona ao atleta controle psicológico e corporal, desde que corretamente orientado. 


A prática esportiva sem orientações profissionais praticadas pelos chamados, “atletas de final de semana” pode desenvolver problemas sérios ao organismo. Esse sedentarismo pode fazer com que o corpo não suporte o esforço e entre em colapso.

De acordo com alguns proprietários de academia, pouco mais da metade dos freqüentadores realizam um trabalho físico controlado e permanente supervisionado por especialistas, dentro dos seus limites.

Rogério Lima é dono de uma academia de musculação e diz que todos os anos várias pessoas buscam seus serviços com o único intuito de definir o corpo. Lima explica que o imediatismo em se conseguir resultados atrapalha muito no treinamento. “Nós tentamos orientar o aluno que o corpo definido tem de ser uma conseqüência, e não a causa das atividades”,ressalta.

Os atletas mais sedentários ao praticarem qualquer atividade física sem nenhum tipo de aquecimento por um tempo excessivo pode ter um acúmulo de lesões, principalmente nas articulações dos membros inferiores como tornozelos, panturrilhas e joelhos, é o que explica o médico pediatra Armando Sanches. “É preciso muito cuidado ao sair do ostracismo. Nesses casos, o recomendável é começar do começo”, brinca o médico.

Com a chegada do verão e nos períodos de férias, o número de jovens que passam a freqüentar academias aumenta substancialmente. E segundo o professor de educação física Danilo Mariano, a maioria desses novos integrantes das academias não fazem a mínima questão de um acompanhamento mais de perto, e o excesso de esforço físico é visto como o principal vilão para esses inexperientes atletas.

“Para um iniciante o ideal é começar com um trabalho de adaptação e posteriormente, pode-se realizar um trabalho diário e mais efetivo, sempre respeitando os limites de cada um”, afirma Mariano.

Acima de tudo deve-se prestar atenção aos limites do corpo, o esporte devidamente orientado por um profissional da área é benéfico à saúde e ajuda a obter os resultados desejados.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Uma realidade maquiada



O sonho de ser um jogador de futebol toma conta de 100 em cada 100 crianças, isso é fato.

Cada um de nós sonhou em ser um Zico, Romário, Ronaldo. Hoje todos querem chegar a ser um Neymar, Lucas, Messi. Todos querem mudar de vida, conquistar dinheiro, fama, popularidade (leia-se mulheres).

Mas a verdade é que esse sonho não é fácil de ser alcançado. Nem mesmo pelos jogadores profissionais.

A verdade é que, segundo a CBF, 82,17% dos jogadores profissionais no Brasil hoje ganham até 2 salários mínimos(R$1090,00) por mês.

Esse tão buscado sonho de milhares e milhares de crianças se resume a cerca de 3,75% dos salários, também segundo a CBF. Esses, são so que recebem mais de 20 salários mínimos(R$10.900,00) mês.

Um caso recente visto de disparidade salarial pode ser visto na semifinal da Taça Santader Libertadores 2011. Na semifinal entre Santos e Cerro. A folha salarial inteira da equipe titular do Cerro não superava o salário da maior estrela da equipe santista, Neymar (estima-se que ele esteja com o salário em torno de 600 mil reais mensais).

Mas casos muito mais agudos podem ser vistos, na equipe do Santa Rosa, equipe da primeira divisão do campeonato Paraense. A equipe tem 100% de seus jogadores contratados a custo de um salário mínimo mensal (R$545,00).
Mesmo assim o sonho não para, e nem deve parar.Inúmeras crianças e jovens pelo nosso país ainda esperam brilhar pelos gramados. Então, para dar uma pontinha de esperança, publicamos uma lista de salários atuais que podem ser vistos.

Segundo a revista Sport Foot Magazine (2011) os 10 maiores salários do mundo do futebol atualmente são os descritos abaixo:

Cristiano Ronaldo / Real Madrid > 1 milhão de euros por mês

Wayne Rooney / United > 958 mil euros por mês

Lionel Messi / Barcelona > 916 mil euros por mês

Yaya Touré / Man city > 900 mil euros por mês

Samuel Eto'o / inter milão > 875 mil euros por mês

Bastian Schweinsteiger / Bayer > 808 mil euros por mês

Zlatan Ibrahimovic / Milan > 750 mil euros por mês

Kaká / Real Madrid > 750 mil euros por mês

John Terry / Chelsea > 750 mil euros por mês

Emmanuel Adebayor / Man City > 700 mil euros por mês

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Só pra constar, no dia de hoje um euro equivale a 2,26 reais.

Ou seja o salário de C Ronaldo por mês é R$2.226.000,00 por mês.

Agora tente estar satisfeito com seu trabalho! ;)



Joacil Júnior

sábado, 2 de julho de 2011

Capoeira: a herança da história brasileira



Ritmo e batucada da capoeira até hoje faz sucesso e ganha novos adeptos 

A capoeira é considerada atualmente um dos principais esportes nacionais. Surgiu entre os escravos como um grito de liberdade. Os negros foram trazidos ao Brasil para trabalhar nas lavouras de cana de açúcar como mão-de-obra escrava. E de lá surgiu a capoeira.
Capoeiras eram áreas semidesmatadas onde os escravos treinavam seus golpes. Quase acrobáticos e com aspecto de dança, a luta contribuiu para enganar os senhores de engenho, que permitiam a prática, julgando-a uma brincadeira dos escravos.
As rodas são ritmadas pelos toques de instrumentos e palmas dos capoeiristas. O berimbau, que servia para dar ritmo ao jogo, também anunciava a chegada de um feitor, ou seja, a hora de transformar a luta em dança.

A duração de cada jogo varia de acordo com a quantidade de capoeiristas que compõem a roda e que irão jogar.

Outro fato é que capoeira não se faz sozinho, por isso é imprescindível a participação dentro de um grupo. Seu ensino é baseado na vivência e prática regular. Isso exige que o indivíduo se molde a um grupo e passe a conviver com as diferenças existentes neste núcleo de pessoas, num exercício de tolerância.

A capacidade de improvisação, de conseguir se adaptar às diferenças e de dramatizar as situações são características que o praticante vai adquirindo com o treinamento, envolvendo malícia e brincadeira.

Como modalidade esportiva, ela mesma deverá ter um enfoque especial para competição, estabelecendo-se treinamentos físicos, técnicos e táticos. Como atividade física a prática da capoeira envolve exercícios aeróbicos (que provocam o aumento de freqüência cardíaca e queima de gordura) e anaeróbicos (desenvolvimento muscular), proporcionando flexibilidade, força muscular e resistência física.

O treino regular é fundamental para que o capoeirista consiga ter um bom desempenho durante o jogo. Ter molejo no corpo e jogo de cintura são termos empregados para incentivar as habilidades do jogador. Para ter resistência e fôlego, o ideal é que o capoeirista não tenha vícios de cigarro, bebidas ou drogas que comprometem a resistência. A prática pode ser feita por pessoas de qualquer idade e condição física. "Cada um vai trabalhar os movimentos dentro dos limites do seu corpo, mas é pelo caráter esportivo e pela filosofia que a capoeira ganha e mantém as pessoas na atividade ao longo dos anos", explica o contra-mestre Nino.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Treinamento funcional chega ao Brasil para ficar



Método chega ao Brasil com técnicas inovadoras de condicionamento físico, mas ainda não é divulgado.



O treinamento funcional, de origem russa, é uma técnica de treinamento físico cujo objetivo é o desenvolvimento do corpo humano a fim de torná-lo uma máquina de locomoção mais eficiente.

Ainda desconhecido no nosso país, esse método ainda é pouco utilizado, porém seus benefícios são notórios. A maior virtude do treinamento funcional é a percepção adquirida do funcionamento do corpo humano, e isso é vital para um bom resultado.

Este tipo de treinamento surgiu exatamente pela necessidade de se suprir a carência de movimentação do corpo nos exercícios físicos. O treinamento funcional faz com que todo o corpo trabalhe embasado na idéia de que o corpo humano é uma máquina criada para trabalhar em determinadas áreas, de acordo com o exercício que está sendo realizado.

Assim sendo, também há um grande trabalho nos músculos, que também são desenvolvidos nesta técnica. Tecnicamente falando, nenhum exercício físico é realizado sem que os músculos trabalhem de uma forma correta.

No treinamento funcional há uma atenção especial ao tronco, que é essencial para o desenvolvimento de qualquer atividade física, seja ela simples, como caminhar, correr, sentar, levantar, agachar, subir e descer escadas, até as mais complexas, como a prática de esportes recreativos e profissionais.

O professor Juliano Henrique Correa Lima ministra aulas utilizando essa técnica, se especializou nos Estados Unidos e hoje dá aulas em um centro de treinamento de Araraquara – SP. Ele nos explica que o maior mérito nesse tipo de treinamento é melhorar a movimentação do indivíduo. “A maior virtude do treinamento funcional é a clara percepção de como a ‘máquina’ corpo humano funciona”. Lima explica ainda que precisamos mudar a cultura de que treinamento só serve para ganhar massa e perder peso. “Há muitos anos, mantém-se uma cultura de treinamento voltada ao ganho de massa, e a queima de calorias, quase sempre o fator qualidade de movimento é ignorado”, explica o especialista.

O treinamento funcional utiliza alguns aparelhos para os treinamentos, um deles é o “kettlebells”. Originários da Rússia durante o século XVIII, o “kettlebells” é um contrapeso para as mãos, feito de ferro fundido e com um formato circular, foi utilizado pela primeira vez na competição do “homem mais forte”, e de lá pra cá é utilizado como uma importante ferramenta desse método.

O kettlebell pode ter diferentes pesos e tamanhos, mas varia de 14 a 16 kg. A sua importância se dá à medida que os kettlebells podem ser usados e são apropriados para exercícios de longa duração.

Danilo Mariano, professor de Educação Física, nos conta que o acessório é adequado a vários tipos de treinamento, não só o funcional. “Esse aparelho pode ser usado tanto como um complemento para uma rotina normal de musculação ou como a única atividade de um treino, dependendo do objetivo o uso é feito de maneira diferente”.

João Gonçalves Zachetta é médico fisioterapeuta e diz que utilizar os kettlebells é eficiente, mas feito de maneira irresponsável, pode causar muitos malefícios ao corpo. “Basicamente o kettlebell é uma bola de ferro fundido sendo movida com movimentos balísticos - horizontalmente e verticalmente -, e que se forem usados de maneira irresponsável, pode causar lesões. Porém, com a orientação correta, trará resultados.”, complementa Zachetta.

Jorge Medeiros da Silva é dono de uma academia em Araraquara, e nos informa que a procura por essa especificidade de treinamento ainda é muito pequena. “O pessoal vem aqui para perder peso, ganhar massa ou melhorar a resistência, não são todos que se preocupam com a locomoção do corpo”, Silva afirma ainda que a divulgação desse método ainda é precária, e se mudasse esse quadro, a diferença apareceria. “Esse método é muito bom, meus alunos que fazem elogiam, mas há vários que perguntam do que se trata. A falta de conhecimento atrapalha o interesse”, alerta.

André Luiz do Prado é praticante do treinamento funcional e relata as mudanças que percebeu em sua rotina. “A mudança é muito grande, porque além da técnica visar a melhora na movimentação do corpo, ainda faz o que as outras fazem, perder peso e criar massa, eu acho ela perfeita”.

Esse tipo de treinamento traz mais eficiência e segurança durante a prática de esportes, sem mencionar que os exercícios funcionais, por se aproximarem muito da prática, tornam o treinamento muito mais dinâmico, prazeroso e menos monótono para quem o realiza.