Muito se discute sobre a modalidade jornalismo esportivo no país. As pessoas se perguntam: Como discutir futebol com imparcialidade sendo parcial? E é o que mais vemos por aí, jornalistas que fazem de tudo um grande espetáculo e deixam a razão de lado e a paixão fala mais alto, por isso a denominação de um grande “circo”.
O jornalismo esportivo na verdade começou no anonimato, na descontração, onde amigos se reuniam em seu tempo livre e discutiam esporte. Anos mais tarde, isso foi levado a sério, com a grande popularização do esporte – principalmente futebol – aqui no país, se fez necessário estudar sobre o tema para um formador de opinião. Opiniões sensatas e coerentes analíticas eram de grande ajuda, até mesmo para um melhor entendimento do esporte.
Mas de alguns anos pra cá, o que temos visto é uma queda no nível das opiniões, onde a razão simplesmente desaparece e passa a valer o passional, aquilo que lhe convém de acordo com seu interesse.
Ora, se fosse algo opinativo seria muito bem-vindo as opiniões dadas com parcialidade, mas nós - jornalistas -, não podemos nos esquecer que, na atividade de nossa profissão, influenciamos muitas pessoas, que por ventura acompanham nosso trabalho, e que de nós não esperam nada alem do bom-senso numa cobertura esportiva. Temos responsabilidades a seguir, e não podemos simplesmente ter um descontrole a ponto de enxergar o que ninguém vê e defender isso como uma verdade absoluta, quase ciência.
É preciso cautela e, acima de tudo, análise crítica, porque imparcialidade não existe, você amigo leitor, nunca será imparcial em sua plenitude, isso é utopia, somos humanos e simplesmente temos nossas preferências por A ou B, mas isenção existe, e além de ser de bom grado de todos, é vital para um jornalista, tanto esportivo, quanto político, econômico e etc.
Mas ainda há espaço para gente séria que nos faz acreditar que o esporte é uma ótima vertente para o jornalismo, que cresce a cada dia mais, e que esporte também é coisa séria. A copa do Mundo de 2014 está aí para nos provar isso, ou não. Esperemos que sim, pelo bem do esporte, pelo bem do jornalismo.
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