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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Relembre: Wanderley "Fogueira"



Wanderley Nonato, o “Fogueira”, é natural de São José do Rio Preto, mas foi em campos araraquarenses que sua carreira foi marcada com história de glórias, títulos e fatos marcantes. Com passagens em clubes de tradição do nosso estado, ex-atleta é um dos mais importantes nomes do futebol do interior paulista.

Fogueira nasceu em 29 de abril de 1942, recebeu o apelido ainda quando garoto por seus cabelos ruivos. Em 1959, começa sua trajetória no futebol, no Fluminense Futebol Clube, um time amador de sua cidade, atuando como lateral-direito, uma posição carente no futebol brasileiro – até nos dias de hoje -.

No ano seguinte, Fogueira inicia no time amador do América de Rio Preto, e no mesmo ano já sobe para o profissional. Neste ano ainda, houve a queda do América para a segunda divisão do futebol paulista.

O jogador atuou durante três anos no time de Rio Preto, 60, 61 e 62, que foi quando o América, com a ajuda de Fogueira conquista o acesso e retorna a elite do futebol paulista.

Sua ascensão meteórica não parou por aí, em 1963 se transferiu para a Ferroviária, mesmo com propostas de clubes como Palmeiras e Portuguesa, Fogueira optou pelo time grená, onde ficou até 1970 e onde marcou época, ao lado de grande nomes como Bazzani , Dudu e Nei.

E ao lado desses craques viveu seus melhores dias na sua carreira, conquistou vários títulos, dentre eles o acesso à primeira divisão em 1966 e o tricampeonato do interior, em 67, 68 e 69.

Na passagem pela Ferrinha houve vários momentos marcantes, como as duas goleadas sobre um dos maiores times da história do futebol. “Nós vencemos por duas vezes o Santos de Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé e Pepe, uma aqui em Araraquara por 4x1 e uma lá em plena Vila, por 5x0”, conta Fogueira.

Ainda em 66, a Ferroviária disputou um amistoso internacional contra o Napoli, da Itália. O jogo terminou 4x0 para o time de Araraquara, foi a consolidação daquele time como um dos melhores do país.

No começo da década de 70, Fogueira foi emprestado ao Corinthians para a disputa do Torneio Roberto Gomes Pedrosa – campeonato nacional da época - pelo tempo de 4 meses, tempo esse suficiente para despertar o interesse de outro clube grande da capital, a Portuguesa de Desportos, que no mesmo ano pagou 50 milhões à Ferroviária e o levou para atuar no Canindé.

Pela Portuguesa atuou até 1973, depois atuou por mais dois anos no Comercial de Ribeirão Preto, e, após uma grave lesão no joelho, encerrou a carreira, em 1975 com 32 anos.

Porém, a história de Fogueira com o futebol não para por aí. Após a lesão que o fez abandonar os gramados, Fogueira foi treinador do Comercial e do Tanabi Esporte Clube, da cidade de Tanabi. Em 1978 foi Diretor de Esportes da Ferroviária.

Atualmente, Fogueira reside em Araraquara, onde possui seu próprio negócio.

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